
E 2024 começou como? Com a revelação de um novo dinossauro. Isso mesmo que você leu! Pesquisadores argentinos descobriram uma espécie inédita de dinossauro para o delírio da comunidade científica e, claro, dos entusiastas de dinossauros.
O exemplar herbívoro foi identificado a partir de um fóssil pela equipe de paleontólogos e a divulgação desse achado ocorreu recentemente, em 3 de janeiro, por meio da publicação na revista Historical Biology, especializada na temática paleontológica.
Onde encontraram o fóssil do novo dinossauro?
Os vestígios fossilizados deste dinossauro, representados por quatro espécimes, foram identificados em Cañadón de Las Campanas, uma localidade situada a cerca de 20 quilômetros de Villa El Chocón.
Essa localidade, por sua vez, está situada a aproximadamente uma hora da capital da província de Neuquén, no sul da Argentina. Sendo reconhecida como uma das áreas mais destacadas da América do Sul devido ao seu significativo valor paleontológico.
Dessa forma, a localidade encontra-se na Formação Huincul, uma região geológica que remonta ao início do período Cretáceo Superior, com uma existência estipulada de 96 a 93 milhões de anos, conforme indicado pelo órgão científico.
Segundo as informações fornecidas pelo Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (Conicet), os primeiros vestígios do Sidersaura marae foram identificados em 2012.
Entretanto, a retirada exigiu a realização de cinco expedições anuais, cada uma com uma extensão entre duas e quatro semanas, a fim de completar o resgate integral dos fósseis.
Nesse sentido, conforme as informações fornecidas, esses dinossauros pereceram em uma região lamacenta adjacente a um rio, no qual os corpos se decompuseram. À medida que o tempo passava, os vestígios foram levados pelas inundações locais dos rios e, em seguida, foram escavados por bichos que gostam de carniça.
Qual a aparência do novo dinossauro?
O Conicet divulgou um comunicado oficial dizendo que o espécime pertencia à família Rebaquisauridae (Rebbachisauridae), a qual compreende dinossauros da superfamília Diplodocoidea, originários do Cretáceo Inferior e encontrados na América do Sul, África e Europa.
Sendo assim, esta espécie é reconhecida por apresentar focinhos largos, assemelhados aos de um pato, facilitando sua alimentação em vegetação baixa. Além disso, sua característica distintiva inclui os ossos da coluna vertebral permeados por espaços aéreos, semelhantes aos das aves.
Desse modo, o novo dinossauro era herbívoro, quadrúpede, apresentando um pescoço e uma cauda de grandes dimensões. Em relação ao seu porte, acredita-se que fosse a maior entre os membros da sua família, com até 15 toneladas e variando de 18 a 20 metros de comprimento.
Vale ressaltar que os cientistas identificaram, especificamente, vértebras da região sacral e da cauda em articulação parcial, ossos dos membros posteriores, fragmentos do crânio e vértebras isoladas da cauda.
No mais, no meio dos ossos coletados estava o calcâneo, um dos dois ossos que formam o tornozelo dos vertebrados terrestres, e que, até o momento, não havia sido identificado em rebaquissaurídeos previamente conhecidos.
Por que os dinossauros foram extintos?
Ok, ter achado um novo dinossauro é bacana e tal. Mas você sabe por que eles foram extintos? A extinção dos dinossauros é um fenômeno que ocorreu no final do período Cretáceo, cerca de 66 milhões de anos atrás.
Por fazer muito tempo, existem várias teorias sobre as causas da extinção dos dinossauros, e os cientistas, geralmente, concordam que múltiplos fatores podem ter contribuído para esse evento. Entretanto algumas teorias são mais aceitas que outras.
A teoria mais amplamente aceita consiste em um impacto catastrófico de um asteroide ou cometa na Península de Yucatán, no que é hoje o Golfo do México. Assim, esse impacto teria causado incêndios em larga escala.
E como todo incêndio, algumas partículas são liberadas na atmosfera. Com isso, gerou-se mudanças climáticas drásticas, resultando em condições ambientais desfavoráveis para muitas formas de vida.
Contudo, algumas outras teorias sugerem que atividades vulcânicas maciças, especialmente a formação das Armadilhas do Decão na Índia, podem ter contribuído significativamente para a extinção.
E, então, a liberação de gases e partículas por conta das erupções vulcânicas poderia ter alterado o clima global, causado mudanças ambientais prejudiciais e, como todos sabemos, a extinção em massa dos dinossauros e algumas outras formas de vida.
É isso! Gostou de saber sobre o novo dinossauro? Por sorte, ficaram fósseis para que pudéssemos analisar e tentar descobrir como foi o nosso passado. Mas e o futuro? Bem sobre o amanhã, um estudo afirma que o contato com alienígenas poderá ocorrer daqui 2 mil ou 400 mil anos. Confira já!