Sonho da casa própria: guia completo para conseguir um financiamento imobiliário

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Aqueles que sonham em ter sua própria casa compreendem a complexidade envolvida na aprovação do crédito. Mesmo quando toda a documentação necessária está em ordem, é possível enfrentar obstáculos na obtenção do financiamento imobiliário.

Fora a comprovação de renda, as instituições financeiras consideram diversos critérios ao decidir se concedem ou não o empréstimo. Assim, para facilitar esse processo, confira algumas dicas que podem ajudar na aprovação. Boa sorte!

1.  Avaliação financeira

Em primeiro lugar, torna-se importante que o interessado conduza uma análise detalhada de sua situação financeira antes de se comprometer com o financiamento imobiliário. Nessa avaliação, é preciso determinar quanto pode ser destinado ao pagamento do financiamento.

Assim, você obtém uma visão nítida de sua capacidade de assumir um compromisso de longo prazo. Lembrando que uma avaliação financeira envolve não apenas calcular a quantia de dinheiro disponível para as prestações, mas também ter uma reserva financeira para eventualidades.

2.  Pontuação de crédito

Manter uma boa pontuação de crédito é fundamental, pois influencia diretamente nas taxas de juros oferecidas pelas instituições financeiras. Portanto, é importante adotar práticas financeiras responsáveis para preservar e, se necessário, aprimorar sua pontuação de crédito.

Aliás, uma pontuação de crédito favorável não apenas aumenta a probabilidade de obter condições mais vantajosas, como também reflete a confiabilidade financeira do solicitante. Vale a pena até consultar seu score da Serasa.

Para assegurar uma pontuação de crédito sólida, é necessário pagar as contas pontualmente, evitar dívidas excessivas e gerenciar de maneira responsável os diferentes tipos de crédito.

3.  Pesquisa de mercado

Antes de comprometer-se com uma instituição financeira, faça uma pesquisa abrangente para comparar as ofertas disponíveis. Inclusive, essa análise envolve a avaliação de diferentes aspectos, como taxas de juros, condições de pagamento e outros custos.

Assim, ao realizar uma pesquisa de mercado, o solicitante pode identificar as melhores oportunidades que se alinham às suas necessidades financeiras e objetivos. Dessa forma, a comparação entre diversas instituições permite a negociação mais informada.

4.  Entrada e custos adicionais

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Além disso, a entrada representa a parcela inicial que o comprador deve desembolsar no momento da aquisição do imóvel. Geralmente, quanto maior for a entrada, melhores serão as condições do financiamento. Portanto, é fundamental planejar com cuidado e reservar recursos suficientes para essa etapa.

Além da entrada, é essencial considerar os custos adicionais associados à aquisição do imóvel. Esses custos podem incluir taxas de registro, impostos, seguros e outros encargos relacionados à transação imobiliária.

5.  Simulação e negociação

Outro ponto importante para ter o melhor financiamento imobiliário está em realizar uma simulação. Logo, o solicitante pode experimentar diferentes cenários, ajustando variáveis, como valor do empréstimo, prazo de pagamento e taxa de juros.

Isso proporciona uma visão abrangente das mensalidades, dos custos totais e do impacto financeiro a longo prazo. Além disso, a simulação permite que o indivíduo avalie seu orçamento e determine se as condições propostas são compatíveis com suas possibilidades financeiras.

Por outro lado, a negociação não se limita apenas às taxas de juros; ela abrange diversos aspectos do contrato de financiamento, incluindo prazos, cláusulas e outros termos relevantes.

Ao iniciar o processo de negociação, você pode se beneficiar ao apresentar informações detalhadas sobre sua situação financeira e comparar diferentes ofertas. Além disso, demonstrar comprometimento e disposição para uma parceria de longo prazo pode influenciar positivamente as negociações.

6.  Sistemas de amortização

Os sistemas de amortização constituem um elemento fundamental a ser compreendido no contexto de um financiamento imobiliário. Posto que eles determinam a forma como o empréstimo será pago ao longo do tempo. Existem três tipos principais.

O Sistema de Amortização Constante (SAC) implica em prestações decrescentes ao longo do tempo. No início, as parcelas são mais altas, pois a amortização é constante, enquanto os juros diminuem com o saldo devedor.

Dessa forma, esse sistema tende a resultar em custos totais menores ao final do contrato, mas as primeiras prestações podem representar um desafio maior para o orçamento.

Já o Sistema Price, também conhecido como Tabela Price, mantém as prestações constantes ao longo do contrato. Assim, a maior parte das primeiras prestações refere-se aos juros, enquanto a amortização aumenta gradualmente.

Embora ofereça prestações iniciais mais acessíveis, o custo total do financiamento ao longo do tempo tende a ser maior em comparação ao SAC.

Por fim, o Sistema de Amortização Crescente (Sacre) é uma modalidade de amortização em que as prestações começam com valores mais baixos e aumentam progressivamente ao longo do tempo.

Essa dinâmica é resultado da combinação de uma amortização constante com o cálculo de juros sobre um saldo devedor que diminui mais lentamente no início do contrato.

Não ter que se preocupar mais com aluguel pode ser simples com essas dicas de financiamento imobiliário. Então, não perca tempo! E por falar em não perder tempo, confira também algumas dicas de como começar o ano bem desde o primeiro dia. Até mais!

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